Root-knot nematodes are microscopic round worms, which cause severe agricultural losses. Their attacks affect the productivity by reducing the amount and the caliber of the fruits. Chemical control is widely used, but biological control appears to be a better solution, mainly using microorganisms to reduce the quantity of pests infecting crops. Biological control is developing gradually, and with time, more products are being marketed worldwide. They can be formulated with bacteria, viruses or with filamentous fungi, which can destroy and feed on phytoparasitic nematodes. To be used by the farmers, biopesticides must be legalized by the states, which has led to the establishment of a legal framework for their use, devised by various governmental organizations.

Neste trabalho duas diferentes cepas de Ceratocystis fimbriata foram testadas para a produção de aromas frutais em fermentação no estado sólido (FES) utilizando como substratos casca e polpa de café, suplementados com glicose. Os experimentos foram realizados em frascos Erlenmeyer de 250 mL. As condições experimentais foram: umidade inicial de 70%, adição de 20% de glicose e pH 6,0. Os frascos foram cobertos com gaze e a aeração ocorreu por difusão passiva. A análise do "headspace"da cultura foi feita por cromatografia gasosa e 12 compostos foram detectados utilizando a casca de café. A análise respirométrica foi realizada para o acompanhamento do crescimento do microrganismo pela determinação do dióxido de carbono produzido. A produção de ésteres caracterizou o aroma frutal da cultura. A concentração máxima de voláteis totais foi alcançada após 72 h de cultivo em casca de café (28 µmol.L-1.g-1). Os principais compostos produzidos foram acetato de etila, etanol e acetaldeído, representando 84,7%, 7,6% and 2,0% dos voláteis totais, respectivamente.

The ability of two different strains of Ceratocystis fimbriata for fruity aroma production by solid state fermentation (SSF) was tested on coffee pulp and coffee husk complemented with glucose as substrates. Experiments were carried out in 250 mL Erlenmeyer flasks and the experimental conditions were: 70% of initial moisture, 20% of glucose addition and pH 6.0. Aeration was made by passive diffusion through the gauze covering the flasks. Headspace analysis of the culture by gas chromatography (GC) showed that 12 compounds were produced with coffee husk. Maximum total volatiles (TV) concentration was reached after 72 h of culture with coffee husk as substrate (28 µmol.L-1.g-1). Ethyl acetate, ethanol and acetaldehyde were the major compounds produced, representing 84.7%, 7.6% and 2.0% of TV, respectively. A pre-treatment with heat (100ºC/ 40 min) of substrates did not improve TV production. Respirometry analysis was used to determine the growth of the culture by measuring carbon dioxide produced. Results showed that the CO2 production follows the aroma production. This result shows the great potential for the use coffee pulp and coffee husk as substrates to microbial aroma production by solid state fermentation.

Polpa de café ensilada foi utilizada na dieta calórica-protéica de Tilápia do Nilo na razão de 3.2 g ± 0,2 durante um período de 28 dias. As dietas calórico-protéica foram formuladas com base na ingestão diária permitida. Uma dieta A controle (100% de proteína e 100% da energia) que corresponde a g PC/kg/dia e 750 Kj/Kg/dia, uma dieta B baixa em proteína (80% de proteína e 100% da energia), duas dietas C e E (100% de proteína e 100% da energia) onde 20% da proteína foi suplementada com polpa de café e duas dietas D e F com a mesma concentração de polpa de café é prejudicial a dieta de crescimento. O processo de ensilagem melhorou sua utilização como alimento em comparação com a polpa de café fresca. Os resultados demonstraram que a polpa fresca ou ensilada não é para ser usada como alimentação de Tilápia do Nilo. Entretanto, uma melhor conhecimento do processo de ensilagem da polpa de café pode ser uma via importante para aumentar o valor nutritivo da polpa de café.

Dietary protein and energy utilisation of diets containing fresh and ensiled coffee pulp were studied on 3.2 ± 0.2 g Nile tilapia for 28 days. Diets formulation and feeding were designed on the basis of daily dietary protein and energy allowance. A control diet A (100 % protein and 100 % energy allowance) corresponding to 15 g CP kg-1 day-1 and 750 kJ kg-1 day-1, a low protein control diet B (80 % protein and 100 % energy allowance), two diets C and E (100 % protein and 100 % energy allowance) where 20 % of protein were supplied by coffee pulp, and two diets D and F with the same amount of coffee pulp than in C and E and supplementation in non-protein energy. Inclusion of coffee pulp in the diet strongly impaired growth and feed utilisation. Silage process improved overall feed utilisation comparing to fresh coffee pulp. Results showed that fresh or ensiled coffee pulp was not a suitable feedstuff for Nile tilapia. However, better knowledge on modification occurring during silage process could allow finding the way to significantly improve nutritive value of coffee pulp by-products.

Já mostramos que a minhoca Eisenia andrei é capaz de bioassimilar o OLA (oligomeros de ácido lático), uma vez que este último tenha sido pré-digerido por microorganismos. A fim de verificar a presênça de microorganismos capazes de degradar os oligomeros de ácido láctico (OLA), as minhocas foram criadas num solo artificial, o biosintesol. O número de bactérias e fungos nas fezes de minhocas e no biosintesol sem minhoca foi estimado, assim como o gênero dos fungos filamentosos presentes. O resultado mostra uma fraca diminuição do número de microrganismos após sua passagem no instestino das minhocas, sugerindo que as minhocas digerem alguns deles. Os principais fungos filamentosos encontrados foram Aspergillus, Trichoderma, Fusarium e Penicillium. Resultados anteriores mostraram que algumas espécies dos gêneros Aspergillus e Fusarium são capazes de degradar o OLA e outros ésteres alifáticos. Sugere-se que esses 2 gêneros e algumas bactérias são responsáveis pela pré-degradação do OLA, antes que as minhocas os comam.

Studies were performed to appreciate the presence of micro-organisms able to degrade OLA, in earthworms casts or in the surroundings. Worms were grown in biosynthesol, an artificial soil. The counting of bacteria and fungi in earthworms casts and in biosynthesol without earthworms suggested that earthworms ate some of the micro-organisms. The main filamentous fungi genera found were Aspergillus, Trichoderma, Fusarium and Penicillium. Previous results in the literature have shown that some species from the Aspergillus and Fusarium genera were able to degrade OLA and other aliphatic esters. It could be suggested that these two genera and some bacteria were responsible for the pre-degradation of OLA, and that earthworms might eat them.